Na sequência do post anterior com a caixa/coração, apeteceu-me acrescentar mais umas à colecção aqui do blogue. A caixa de cima foi apanhada na rua, com a descontração habitual. Depois de pintada e décopatchada, ficou uma graça. Rapidamente encontrou quem se apaixonasse pela sua pega azul saloio! As outras duas, em estilos diferentes, mas ambas com um toque romântico, também já moram noutro lado e sabe-se lá o que guardam dentro...
E não é que tenho andado a pensar porque motivo nós mulheres temos a mania das caixas e caixinhas (também adoro caixotes!), ao ponto de, muitas vezes sem intuitos coleccionistas, acabarmos por ter mais caixas do que notas de cinco euros. E não é que encontrei talvez uma explicação? Constatem abaixo.
"Símbolo feminino, interpretado como uma representação do inconsciente e do corpo materno, a caixa sempre contém um segredo: encerra e separa do mundo aquilo que é precioso,frágil ou temível. Embora proteja, também pode sufocar. A caixa de Pandora tem permanecido como o símbolo de tudo aquilo que não se deve abrir. Essa caixa, no fundo da qual só a esperança permanece, é o inconsciente com todas as sua possibilidades inesperadas, excessivas, destrutivas ou positivas, mas sempre irracionais quando deixadas entregues a si mesmas. Em suma, quer seja a caixa ricamente ornamentada ou de uma simplicidade absoluta, ela só possui valor simbólico pelo seu conteúdo. E abrir uma caixa implica sempre um risco..."
(Jean Chevalier/Alain Cheerbrant, in Dicionário de Símbolos)
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