Na tal data em que é suposto sentir o espírito de Natal, muitos sentimentos contraditórios me assaltam. Por um lado, a vontade de continuar a tradição, num contexto diferente. Por outro, a relutância de manifestar com data calendarizada, o espírito de família, em torno da mesa repleta de ausências - dos rostos daqueles que já não cantam comigo - nasceu o Deus-Menino!
O meu doce da consoada foi pois, uma mistura de tradição e de improviso (by fÚtil oblige!), perpetuando o bolo de mel da saudosa avó materna e as decorações rústicas da minha mãe, que felizmente o aprovou com o ar complacente de quem pensa: a minha filha herdou o meu lado artístico...
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