terça-feira, 17 de maio de 2011

Inventário no armazém-IV



 

Como já vem sendo hábito, posto aqui os objectos que aguardam a reciclagem da fÚtil. É uma forma de me disciplinar e também de mostrar aquilo que poderá eventualmente interessar aos que me seguem no blogue ou ao vivo. Durante algum tempo vou andar cheia de dilemas quanto à escolha dos motivos (e das cores) com que vou décopatchar  as peças. Tento imaginar os ambientes para cada coisa e deito mãos à obra. E neste labutar vou contando histórias... com papel e cola!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Circulando



Nas minhas incursões pela pintura, sem qualquer intuito senão o de divertir-me, constatei que todos os quadros que fiz, incluindo o desta foto, têm duas particularidades: uma, são muito básicos; a outra, bem mais significativa, é que os movimentos resultantes das pinceladas são quase sempre circulares. Podem conferir o que vos digo, vendo outros quadrinhos postados aqui no blogue, com a etiqueta, Os meus quadros
Juntando mais peças do puzzle, concluí que ando em círculos, nos gostos e na vida!


Nota à margem
"Na simbologia das formas, o círculo é associado ao ponto e ambos podem ser considerados como sinais supremos de perfeição, união e plenitude. O ponto simboliza o centro e a divindade. O círculo é também sinónimo de movimento, expansão e tempo. Representa ainda o céu, o firmamento e a ordem cósmica na astrologia.
O ponto e o círculo simbolizam o início do Universo, a perfeição espiritual, a união dos elementos, a energia e a plenitude do ser completo. O círculo é também um símbolo de movimento, como a roda e as habitações de todos os povos nómadas que dispunham os seus acampamentos também em forma de circulo protetor. Representa ainda a atividade e os movimentos cíclicos dos planetas representados nos horóscopos e no Zodíaco, à volta do Sol. 
É a mesa redonda à volta da qual se reúnem os Cavaleiros da Távola Redonda e é a forma do paraíso e do ovo primordial. As mandalas orientais são símbolos mágicos e espirituais em forma de círculo. 
A arquitetura muçulmana e romana utilizavam o arco, que é uma secção do círculo, e que simboliza o céu e o divino. O arco é também um símbolo de elevação e de triunfo. O sol, o ouro e o fogo são também representados em círculos.
Para a cultura do Islão, o círculo é a forma mais perfeita que existe e, por esse motivo, os movimentos de oração e adoração são feitos em forma de círculo à volta do cubo negro Ka'ba, que está dentro do um círculo branco em Meca. Na literatura persa, o círculo é um símbolo do destino. Na tradição sufi, celebrada pelo poeta Mevlana, a dança dos Derviches Giróvagos, ou rodopiantes, é feita em círculo, simbolizando o movimento dos planetas em volta do Sol e também o movimento cósmico da espiral.
Enquanto relacionado com o Céu, o círculo é um símbolo do mundo espiritual e do cosmos na sua relação com a Terra. No budismo, os círculos concêntricos são uma representação do aperfeiçoamento interior e da evolução espiritual. Entre os Celtas, o círculo é um símbolo mágico de proteção, defesa e poder. O círculo mágico é também utilizado nos rituais de magia e feitiçaria, segundo as lendas antigas. 
O círculo pode também ser considerado um sinal de expansão a partir do ponto inicial e o ponto pode ser considerado o resultado de uma contração a partir do círculo. O infinitamente grande e o infinitamente pequeno. O círculo é também uma forma de medir o tempo. 
O tempo circular e cíclico da tradição e da Antiguidade opõe-se ao comum e moderno conceito de tempo linear. Tanto na Babilónia, como na antiga Grécia ou nos primeiros tempos da cristandade, o círculo simbolizava a eternidade. Entre os índios da América do Norte, o tempo também era expresso em círculos, acompanhando o movimento do Sol, da Lua e dos ciclos das estações".
(Fonte: Infopédia/Porto Editora)
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