domingo, 31 de janeiro de 2010

Vintage I - Mesinha Pin Ups







Se há coisa que adoro é descobrir raridades, ou pelo menos pensar que o são! Básicamente guio-me pelo sentido estético e pelo instinto. Como em tudo, a prática  é importante e agora já consigo escolher com algum critério as peças mais vintage. Esta mesinha tabuleiro foi amor à primeira vista! Pela cor que era vermelha e que mantive. Também pela versatilidade que as fotos ilustram. De resto tinha uns desenhos orientais de gosto duvidoso, em dourado, que irritantemente  me atrairam. Podem não acreditar mas esta coisa foi objecto de estudo durante uns dias, até finalmente se fazer luz. Deixei ficar as pinturas manhosas que nalguns sítios já estavam esbatidas. Com paciência de chinês recortei e colei flores, doces  e umas belas  pin ups, em papel décopatch, tornando  a tristonha paisagem num alegre pic-nic.
Moral desta história: nunca desdenhar de nada pois a tudo se pode dar um jeito!


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Pains


                             Composição by fÚtil, recortes de jornal e acrílico sobre tela, 2009

Este pequeno formato (40x30) faz parte do meu acervo - até pareço a dona de uma galeria de arte a sério!
Nem a sério nem a fingir, é  apenas meu por ser um tributo muito pessoal a Pina Baush. Com a notícia da sua morte surgiram catadupas de  notícias e  fotos. Admiradora que fui e sou, desta bailarina e acima de tudo coreógrafa da vida, guardei alguns recortes em preto e branco, que mais tarde serviram de base para a minha recriação dos seus movimentos e expressões. Como se usando o pincel e as cores, estivesse eu dançando com ela! Dei-lhe o nome que senti quando o acabei: Pains. Dores que as danças, como ciclos,  nos  atingem diante de um qualquer fim!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Sem título I




by fÚtil, acrílico s/tela, 50x40 * Vendido

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Lost in Music


composição by fÚtil, técnica mista, décopatch e acrílico sobre madeira (2009)  * VENDIDO

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A arca da tigresa



Conhecida que já é a minha "panca" por caixas, caixinhas e caixotes, chegou a hora de mostrar a maior e por enquanto única, arca que décopatchei. De notar que toda a superfície foi coberta com pedacinhos de papel colados e envernizados! Esta caixa gigante faz conjunto com o toucador da Flor, que foi objecto de um post  (Nov.09) e passou a chamar-se arca tigresa pelos motivos óbvios. Só vos digo que consegui encaixar lá dentro o meu 1,65  para ter a noção real da área interior da dita. Maluquices...

domingo, 10 de janeiro de 2010

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Ponha aqui o seu pézinho...




Não, não é preciso ir à Ribeira Grande, como nos versos da modinha popular. A banqueta que hoje é notícia aqui no blogue está ao alcance de qualquer um - virtual, entenda-se!
Virtual ou não, ficou realmente catita depois de recuperada à minha maneira. Foi um trabalho que me entusiasmou tanto, mas tanto, que nem a parte de baixo escapou, como podem ver nas fotos...
Quanto à origem do objecto, devo confessar que é um tudo nada obscura pois que o encontrei no jardim perto de minha casa, encostado a uma das muitas  árvores que já fotografei. Tinha um ar tão abandonado que me fez pena. Era noite, não estava ninguém nas redondezas a quem pudesse pertencer, logo passou a ser minha.
Sorte a dela. Esta banqueta já teve honras de revista e no apartamento onde actualmente cohabita com belíssimas peças de mobiliário, ninguém mais lhe põe os pés em cima!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Manias, mas não só...



Na sequência do post anterior com a caixa/coração, apeteceu-me acrescentar mais umas à colecção aqui do blogue. A caixa de cima  foi apanhada na rua, com a descontração habitual. Depois de pintada e décopatchada, ficou uma graça. Rapidamente encontrou quem se apaixonasse pela sua pega azul saloio!  As outras duas, em estilos diferentes, mas ambas com um toque romântico, também já moram noutro lado e sabe-se lá o que guardam dentro...
E não é que tenho andado a pensar porque motivo nós mulheres temos a mania das caixas e caixinhas (também adoro caixotes!), ao ponto de, muitas vezes sem intuitos coleccionistas, acabarmos por ter mais caixas  do que notas de cinco euros. E não é que encontrei  talvez uma explicação? Constatem abaixo.

"Símbolo feminino, interpretado como uma representação do inconsciente e do corpo materno, a caixa sempre contém um segredo: encerra e separa do mundo aquilo que é precioso,frágil ou temível. Embora proteja, também pode sufocar. A caixa de Pandora tem permanecido como o símbolo de tudo aquilo que não se deve abrir. Essa caixa, no fundo da qual só a esperança permanece, é o inconsciente com todas as sua possibilidades inesperadas, excessivas, destrutivas ou positivas, mas sempre irracionais quando deixadas entregues a si mesmas. Em suma, quer seja a caixa ricamente ornamentada ou de uma simplicidade absoluta, ela só possui valor simbólico pelo seu conteúdo. E abrir uma caixa implica sempre um risco..."
(Jean Chevalier/Alain Cheerbrant, in Dicionário de Símbolos)




sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

All you need is Love!



Não é a canção dos Beatles que prefiro, mas escolhi-a como título do primeiro post de 2010!  
E porque tenho uma pancada por caixas e caixinhas, aqui fica a eleita de hoje. É peça única e já está tomada, o que a torna ainda mais apetecível...
Um coração décopatchado e pintado, mesmo bom para guardar coisas doces!


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